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Sob alerta permanente

  • Felipe Alípio -

De alerta para salvar vidas, resolver possíveis problemas alheios e garantir a segurança de São Lourenço do Oeste e região, muita gente trabalhou na passagem de 2012 para 2013. Dentre os profissionais que abriram mão de estar com seus familiares destacam-se bombeiros, policiais e socorristas. Em virtude da exposição de fogos de artifício e possíveis acidente, os bombeiros são os servidores mais requisitados nesse período festivo.

Esses valorosos trabalhadores iniciaram sua jornada de trabalho às 8 horas de segunda-feira, 31 de dezembro de 2012, e largaram o batente por volta das 8 horas de terça-feira, primeiro de 2013. Nesse ano, a equipe de combate a incêndio e socorristas do corporação de São Lourenço contou com três profissionais, são eles: Acácio Leão, Valcir Ribeiro e Bernardo Reis.

Nos feriados, a rotina de trabalho sofre algumas alterações, principalmente no que diz respeito à organização da corporação. De acordo com o soldado Bernardo, a primeira tarefa da guarnição é checar e organizar os equipamentos das viaturas.

Outra alteração na rotina é o cronograma, onde os profissionais adéquam os horários de refeições e de plantão com a agenda de atividades da cidade. Nesse ano, a guarnição e as viaturas estavam a postos na Praça da Liberdade às 23 horas. “Para agilizar, tivemos que adiantar o jantar e preparamos os equipamentos com antecedência”, comenta Bernardo.

Com base em estatísticas de anos anteriores e de outras cidades, o período é marcado por ocorrências envolvendo queimaduras com fogos de artifício, acidentes de trânsito e embriagados. “Como sabemos que é um período de grande incidência de queimaduras, já deixamos os kits de queimadura por cima”, explica. Nos demais casos, os procedimentos possibilitam apenas estar de prontidão para atender as vítimas.

 

Trabalhar em datas festivas

 Quem trabalha em serviços de emergência tem que se acostumar a passar datas festivas longe de familiares e amigos. No caso os três plantonistas, os entes mais próximos de dois residem em cidades distantes.

Bernardo, com mais de um ano de serviços prestados à corporação, comenta que a situação gera estranheza nas primeiras vezes que ocorre, “mas com o tempo se acostuma”.

Acácio acredita que os profissionais que adentram nas carreiras militares sabem dos pormenores da profissão e por isso não se importam em trabalhar nos feriados.

Como as escalas de trabalho dos Bombeiros é de 24 horas de plantão e 48 horas de descanso, os profissionais podem usar a troca de plantões para aproveitar alguns feriadões prolongados. “A lei permite uma troca de plantão por mês. Sendo assim, conversa com quem tem interesse em folgar em outro feriado e faz a troca”, explica Bernardo.

 

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